segunda-feira, 15 de junho de 2009

Trilogia da Princesa Sultana






A trilogia da princesa, composta pelos livros "Princesa - a real história da vida das mulheres árabes por trás de seus negros véus", "As filhas da Princesa" e "Princesa Sultana - sua vida, sua luta" foram escritos pela autora americana Jean Sasson a partir de diários escritos pela princesa sultana e dados por ela a Jean Sasson.

No primeiro livro, Sultana chocou o mundo ao revelar sua própria trajetória, arriscando sua vida ao fazer isso. Fala sobre a infância, casamentos na família morte de sua mãe e o nascimento do primeiro filho, Abdulah. No segundo, ela conta a trajetória de suas duas filhas, Maha e Amani. Expõe o sofrimeto da irmã, molestada pelo próprio marido. No terceiro, seu empenho, junto com suas irmãs, em mudar a trajetória de mulheres árabes vitimadas pela violência dos homens encoberta pelas leis sauditas que asseguram a submissão feminina.

Na Arábia Saudita, as mulheres não podem sair à rua desacompanhadas de um homem da família, precisam usar véu e abaaya e devem sempre obediência a um homem - pai (donzelas), irmão (órfãs), marido (casadas) ou filho (viúvas). Não podem dirigir e não têm direito a receber herança. E os homens podem ter até quatro esposas. Além disso, as autoridades do país sempre negligenciam os casos de crimes cometidos contra mulheres, e sempre dão um jeito de culpá-las pelos casos de estupro.

Por isso Sultana criou junto a suas irmãs o "círculo de Sultana", para proteger as mulheres árabes. Atualmente, Sultana deve estar por volta dos cinquenta anos.

domingo, 14 de junho de 2009

Violência contra a mulher: De quem é a culpa?



Os casos de violência contra a mulher têm ocupado lugar de destaque no noticiário recente. Entretanto, agressões desse tipo não são novidade. Ao contrário, esse é um problema antigo e dramático vivido em silêncio por milhares de brasileiras. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil 29% das mulheres sofrem ou já sofreram violência pratica por seus parceiros ao longo da vida.


Para Felicia Picanço, professora do Departamento de Ciências Sociais da UERJ e uma das autoras da pesquisa ´Gênero, Trabalho e Família no Brasil - em perspectiva comparada internacional´, o comportamento violento contra a mulher é resultado do processo de dominação masculina aliado a fatores da história de vida dos homens e mulheres. "A idéia de dominação masculina, embora não explique tudo, sintetiza a adesão a papéis tradicionais do que é ser homem e mulher na sociedade. Esses papéis são definidos a partir da crença na existência de uma hierarquia e da propriedade do homem sobre a mulher. Também na determinação das tarefas domésticas e cuidados com filhos como obrigação da mulher, e da provisão material e financeira como obrigação do homem".


Grande parte da violência contra a mulher acontece no cotidiano, não apenas em atos limites como o homicídio: "são agressões verbais, cerceamento da liberdade de circulação, agressões físicas e relações sexuais sob coação. O cárcere privado temporário e os homicídios existem e são cruéis mas, em geral, são precedidos de outros tipos de violência tratados algumas vezes sem a devida importância", explica a professora.


Para Picanço, nas questões de gênero o País é tão tradicional quanto o Chile e o Japão, e está muito distante de outros como Suécia e EUA. Porém, a cultura não é o único fator causador da violência contra as mulheres, como lembra a professora: "a adesão a esses valores aliados a fatores da história de vida do parceiro - tais como ter vivido em famílias com histórico de agressões entre os pais, ser agressivo e consumir álcool - forma uma combinação propícia ao comportamento violento".


Com a criação das chamadas Delegacias da Mulher e a implementação da Lei Maria da Penha, criou-se uma expectativa de redução significativa deste tipo de violência. Entretanto, mesmo com estes mecanismos de proteção, as mulheres ainda relutam na hora de denunciar seus parceiros.
"Os fatores que podem explicar esse comportamento são: a adesão da própria mulher aos valores tradicionais que legitimam um certo nível de violência; a dependência financeira e afetiva das mulheres em relação aos cônjuges; o medo de retaliações violentas; falta de amparo em função do pouco convívio social e por se sentirem constrangidas em assumir que são vítimas de agressões", explica Felícia .


Para a professora, a Lei Maria da Penha foi um ganho como forma de criar mecanismos incisivos de combate à agressão, mas que sua eficácia é comprometida pelos já conhecidos problemas da justiça do país. "Na minha opinião, não há um caminho, há frentes de trabalho que devem estar voltadas para uma rigorosa punição dos agressores, bem como para a reeducação da geração atual e a socialização das novas gerações em valores mais igualitários dos papéis de gênero", conclui.



Autor : Uerj
Créditos : Cris Padilha
Fonte : Universo da Mulher

sábado, 13 de junho de 2009

Como acabar com a TPM


A TPM, sigla para Tensão Pré-Menstrual é um problema que atinge as mulheres nos dias que antecedem a menstruação. Segundo pesquisas estima-se que a TPM ocorra de forma severa em 2,5 a 5%, e de forma mais branda em cerca de 33% das mulheres. Algumas mulheres tem ínicio com esse problema em meados dos 30 anos, já outras a partir da primeira menstruação.

Durante muito tempo pensava-se que a TPM só ocorria quando os níveis de progesterona estivessem altos, mas na verdade a mesma pode estar relacionada à altos níveis de progesterona como à uma deficiência de progesterona. Cada mulher tem seu modo individual de reagir a TPM, por isso, a dificuldade de identificá-la é alta. Em muitos casos é necessário o uso de medicamentos como: anti-depressivos ou tranquilizantes. Uma dica importante é você conhecer seu próprio corpo e diagnosticar os seus sintomas para terceiros não dizerem que você tem problemas apenas emocionais.


Sintomas

Embora tenha sintomas diversificados a TPM tem alguns mais comuns como: inchaço, a retenção de líguidos (aumento de peso), dores de cabeça, cólicas, fadiga, irritabilidade, flutuações no estado de humor, ansiedade e seios doloridos e com granulosidades. Nas mulheres que tem uma TPM mais agressiva os sintomas mais comuns são: irritabilidade, mudança repentina de humor e que acabam se transformando em cólicas muito fortes e raiva. Não existe nenhuma mágica para acabar totalmente com a TPM, pois, ela é um problema composto de muitos fatores, que precisam de tratamento tanto físico como emocional.


O Stress

Um grande vilão é o danado do stress, o qual acaba liberando o cortisol, um hormônio produzido principalmente pelas glândulas supra-renais, causando assim os sentimentos de medo, raiva e outros. O Cortisol é utilizado apenas quando nos esforçamos ao máximo, por isso, em grandes quantidades acaba esgotando os órgãos chegando à fadiga. Além desse problema o cortisol prejudica a atividade da progesterona, pois, o mesmo depende da mesma célula que a progesterona. Um ponto importante é que o cortisol em grandes quantidades afeta o açucar no sangue e por isso você acaba procurando chocolates ou outros alimentos para repor sua glicose e energia, mas o ruim é que essas calorias acabam se tranformando em gordura e em longo tempo você brigará para manter o peso.

O stress eleva também o nível de prolactina, o hormônio que estimula a produção de leite dos seios, o qual diminui a produção da progesterona; Outro fator que aumenta a prolactina como o hipotireoidismo, herpes zoster, estrogênio, anticoncepcionais orais, além de uma variedade de medicamentos, remédios antipsicóticos, os antidepressivos tricíclicos e, em menor escala, o medicamento anti-úlcera metoclopramida, além de algumas drogas vendidas sem receita médica, como os bloqueadores de histamina usados no tratamento da azia, como a cimetidina e a ranitidina.

Dieta Anti-TPM

Siga uma dieta com hortaliças, verduras e frutas ambas ricas em fibras. Comer peixe, sempre procure exercícios físicos: Caminhar, correr e fazer exercícios na academia são uma boa alternativa, pois proporcionam modulação hormonal e estimulam a liberação de endorfina, substância responsável pela sensação de bem estar. E principalmente controla o stress, para que seu corpo se estabilize.

Evite pílulas anti-concepcionais, esforço físico exagerado, açucar e carboidratos refinados, gorduras, todos os tipos de pesticidas e principalmte o Stress.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos namorados


Fora do Brasil o dia dos namorados é comemorado em 14 de fevereiro, por ocasião das festividades de São Valentim, bispo romano que celebrava secretamente casamentos em uma época onde fora proibida tal prática.
No Brasil comemora-se o dia dos enamorados em 12 de junho por conta da festa de Santo Antônio, conhecido na cultura popular por proporcionar casamentos aos devotos que lhe requerem tal graça.

Porém, qual o sentido do dia 12 de junho? Apenas uma data comercial? Uma celebração do amor? Uma tortura aos solteiros? Alegria dos amantes?

Seja lá qual for sua conclusão o amor é tema de filmes, músicas, poemas. É ele que nos rouba inúmeras noites de sono, que nos deixa distraídos, que nos faz mais bobos, mais alegres ou nos tira a alegria.

Neste dia, nada melhor que um poema do poeta Carlos Drummod de Andrade, com os votos de felicidades aos namorados e boa sorte aos que procuram o amor.

Amo porque te amo (Drummond)

Sem motivo nenhum assim,
Amo porque te amo, por amar,
Tua presença faz bem prá mim.
Amo sem motivos e por todos eles.
És como sorvete em dia de calor,
Lareira acesa quando faz frio.
Blusão macio quando me abraças,
E poço de abandono quando te afastas.
Acordo pela manhã, só para te ver,
Durmo com o único objetivo,
de contigo sonhar e te ter,
Do jeito que quero, todo meu.
Amo porque te amo,
e tu nem sabes o quanto .
Te quero, porque quero,
desejo tanto e tanto,
teu sorriso, teu abraço,
que quando tenho,
não disfarço, o quanto te quero ter.
Declaro meu amor em brincadeiras,
feito criança sapeca e arteira,
para quem sabe um dia,
tu perceberes como são verdadeiras.
Te quero porque te amo
Te amo porque te quero...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Chanel: A moda em filme

Em outubro, estréia Coco Antes de Chanel, um dos filmes mais esperados do ano. Com Audrey Tautou no papel de Gabrielle Chanel, o longa conta como esta órfã de origem modesta, que cantava em cafés para sobreviver, se tornou a primeira grande dama da moda e conquistou o mundo com suas criações geniais.

terça-feira, 9 de junho de 2009

70 novos anos




O estilo boêmio, é uma versão mais chique do visual hippie setentista. A década, rica culturalmente, também foi marcada por outros movimentos jovens que refletiram na moda, como os baladeiros da era disco e os punks

O mundo da moda é cíclico. Os estilistas, na busca por inspirações, resgatam elementos de décadas passadas para criar o desejo pelo novo.

Se na última temporada a modelagem balonê e o jeans colorido dos anos 1980 voltaram com tudo, neste inverno o estilo dos hippies setentistas é que está em alta. "Rebatizado de boêmio, essa tendência tem o conforto como fundamento", diz a consultora de moda Manu Carvalho.

Esse revival vai ao encontro dos ideais de liberdade dessa tribo, refletidos em peças soltas, como os vestidos e saias amplas e as pantalonas. Amantes da natureza, os hippies valorizavam tecidos como algodão, lã e seda. Medicinas e terapias orientais chegaram ao Ocidente e elementos étnicos entraram pela porta da frente do mundo fashion pelas mãos de Yves Saint Laurent. Os jovens setentistas romperam a barreira entre o masculino e feminino. O jeans se tornou uma peça unissex por essência e o modelo 501 da Levis, ao lado da jaqueta perfecto e do Converse, virou um clássico.

Em meados da década, a estética hippie já perdia sua força. Era a vez das discotecas. As pistas de dança, assim, se tornaram grandes passarelas. Camisas de cetim, meia-calça de lurex e roupas à base de lycra eram o uniforme dos baladeiros.

O fim da década foi marcado pela ascensão do movimento punk em Londres. A estilista Vivienne Westwood foi quem concebeu o look fetichistas dessa tribo, que abusava de elementos como couro, tachas e correntes.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Flower Power




Se tem uma tendência que deveria realmente fazer a sua cabeça, é a das flores de cabelo. Elas apareceram em desfiles da temporada de verão em versões bem variadas. De metal, de tecido, de penas e pérolas, de strass e de muitos outros materiais criativos.

As flores vão deixá-la, de cara, mais arrumada. Já que vale tudo, dá para encontrar – e usar – o adorno que mais tem a ver com o seu estilo, tenha você fios curtos, médios ou longos, elas podem ser usadas de dia – para prender a franja ou, no caso das tiaras, deixarem os cabelos soltos menos tediosos. De noite também: na festa, vão chamar a atenção para o penteado acompanhando um coque, uma trança ou um preso desarrumado (outra tendência). E, por último, a razão que é comum a todas as mulheres: não há bad hair day capaz de resistir a um acessório que dome os fios!